Uma expansão criativa que duplica o espaço disponível e dá uma nova roupagem a uma estrutura já existente. A forma cuboide deste novo edifício envolve todo o antigo edifício da biblioteca da década de 1980, dando à Biblioteca Nacional uma nova imagem na paisagem urbana. É revestido por coberturas têxteis em forma de losango, que combinam de forma divertida a relação entre revelação e ocultação. As membranas brancas, sustentadas por uma estrutura tridimensional de cabos de aço em tensão por tração, funcionam como para-sóis e reinterpretam a tradição arábica das estruturas de tendas com um baixo consumo de energia. A grande amplitude térmica de Riade revela-se um desafio particular para a fachada. No verão, os cabos de aço podem aquecer até uma temperatura de 80 °C e esticar, ao passo que no inverno podem encolher devido às temperaturas noturnas que por vezes são abaixo de zero. Estes efeitos tiveram de ser levados em conta na otimização da tensão dos cabos. O conforto térmico foi aumentado e o consumo de energia foi reduzido significativamente através da ventilação por camadas e da refrigeração dos pisos pela primeira vez no mundo árabe. O antigo edifício é hoje uma coluna interna, formando o centro do conhecimento no seio da nova biblioteca. A sua cúpula foi reconstruída em aço e vidro para receber a luz do dia, e o antigo telhado do edifício já existente oferece agora um cenário de leitura bem iluminado. O átrio da entrada principal fica no piso térreo, existindo uma área separada para mulheres no primeiro andar.