A guerra civil e o tsunami de 2004 provocaram desalojamento e destruição no Sri Lanka. O cliente – de origem étnico-religiosa mista – sobreviveu a ambos e tornou-se psicólogo infantil graças à benevolência de um casal alemão. As duas ONG que fundou para incentivar a educação e a reconciliação intercomunitária ajudaram a criar este centro onde se realizam encontros, cursos de artesanato para adultos e um grande festival anual de desporto, jogos e música para crianças, com o intuito de reduzir o preconceito interétnico. A parede circunferencial de plano pentangular serpenteia para dentro e para fora, criando bolsas de espaço. Os seus cinco pavilhões, de tijolo de argila local com estruturas de betão resistentes a terramotos, encontram-se sobre um plinto que circunda uma área arenosa central. As paredes frontais em madeira dobrável permitem uma flexibilidade entre o interior e o exterior. As paredes externas perfuradas e os telhados suspensos em consola permitem um controlo climático passivo. Os telhados pendem sobre uma plataforma com degraus profundos que funcionam como uma "arquibancada". O programa foi desenvolvido através de um processo participativo que envolveu os habitantes locais e estudantes da Universidade de Estugarda.