Comité diretivo

H.E. Sheikha Mai Bint Mohammed Al Khalifa is chairperson of the Governing Board of Arab Regional Center for World Heritage. She previously served as President of the Bahrain Authority for Culture and Antiquities from 2014 to 2022 and Minister of Culture from 2010 to 2014, Minister of Culture and Information from 2008 to 2010, and Assistant Undersecretary for Culture and National Heritage at the Ministry of Information.

Sheikha Mai is the founder of the Shaikh Ebrahim bin Mohammed Al Khalifa Center for Culture and Research, and President of its Board of Trustees. An NGO that was established in Muharraq in 2002, the Centre has since hosted over 500 speakers, philosophers, poets and thinkers, who have presented their thoughts in the weekly lecture programme.  It has conserved and rehabilitated over 25 traditional Bahraini houses and spearheaded the urban regeneration of the historic city of Muharraq.  Under Sheikha Mai’s patronage and leadership the Revitalization of Murrraq received the 2019 Aga Khan Award for Architecture.

She was listed as One of the 50 Most Influential Women in the Arab World by Forbes magazine in 2008. She was awarded the Watch Award by the World Monument Fund in 2015 – the first Arab personality to receive the award – in recognition of the singular role she has played in the preservation and protection of culture and heritage in Bahrain.  In 2017 she was made Special Ambassador of the International Year of Sustainable Tourism for Development by the United Nations World Tourism Organization (UNWTO).

Sheikha Mai has published a number of books and articles including Charles Belgrave: Biography and Diary (The Arab Publication Establishment, 2000), 100 Years of Education in Bahrain: The Early Years of Establishment (The Arab Publication Establishment, 1999), Mohammed Bin Khalifa 1813–1890: The Legend and the Parallel History (Shaikh Ebrahim Center for Culture & Research, 2014) and The Qarmations: From Concept to State (Shaikh Ebrahim Center for Culture & Research, 2019), among others. She received a master’s in political history from Sheffield University, United Kingdom.

Meisa Batayneh, fundadora e arquiteta principal da Maisam Architects & Engineers, com escritórios em Amã e Abu Dhabi, está envolvida ativamente em iniciativas sociais que são catalisadoras para a arquitetura e o design urbano. O trabalho de Maisam já lhe valeu muitos prémios globais, incluindo o Prémio de Escolha Popular Architzer A+ 2015, o Prémio LEAF 2014 por “Uma Entrada para Petra” e vários Prémios Arabian Property. O trabalho de Maisam foi pré-selecionado três vezes para o Festival Mundial de Arquitetura (WAF): pelo Terminal Rodoviário de Aqaba em 2009, por Uma Entrada para Petra em 2012 e pelo Museu de Petra em 2015.A Sra. Batayneh foi Presidente da Associação de Liderança do Médio Oriente e Presidente da Associação de Mulheres Empresárias e Profissionais da Jordânia. É também membro fundador do Conselho de Construção Ecológica da Jordânia e do Conselho Empresarial A/E. Em 2015, foi reconhecida como a Principal Arquiteta Árabepelo Comité de Arquitetas e Engenheiras Árabes. Fez parte do júri dos Prémios Globais Holcim em 2015; entre 2012 e 2015, esteve no júri do Prémio Cartier. Também foi escolhida para membro do júri da edição de 2018 do Festival Mundial de Arquitetura. É administradora do Centro para a Excelência do Rei Abdullah II.

Ao longo da sua extensa e distinta carreira, a Sra. Batayneh liderou equipas multidisciplinares em projetos internacionais e regionais de larga escala nos EUA, Paquistão, Chipre, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Jordânia.Para além da sua paixão pela aplicação da criatividade, design e inovação no sentido de melhorar o ambiente construído, a Sra. Batayneh está ativamente envolvida em várias ONG e organizações da sociedade civil que se concentram em reformas socioeconómicas, na capacitação das mulheres e no empreendedorismo.

A Sra. Batayneh formou-se na Universidade do Texas em Arlington.

Souleymane Bachir Diagne is a professor of Philosophy and Francophone Studies at Columbia University and the Director of the Institute of African Studies.  An alumnus of the Ecole Normale Supérieure, Professor Diagne holds a PhD in Philosophy from Sorbonne University. Prior to his appointment at Columbia, Professor Diagne taught philosophy at Cheikh Anta Diop University in Dakar, Senegal, for twenty years before joining Northwestern University in 2002 as a professor in the departments of Philosophy and Religion, with an affiliation to the Program of African Studies.

His fields of research and teaching include history of philosophy, history of logic and mathematics, Islamic philosophy, African Literature and Philosophy.  His publications include: Boole, l’oiseau de nuit en plein jour (1989), a study of George Boole’s algebra of logic; Islam and the Open Society: Fidelity and Movement in Muhammad Iqbal’s Thought (2001); Léopold Sédar Senghor, l’art africain comme philosophie (2007).  He is the author of African Art as Philosophy: Senghor, Bergson, and the Idea of Negritude (Seagull Books, 2011), The Ink of the Scholars: Reflections on Philosophy in Africa (Dakar, Codesria, 2016), Open to Reason: Muslim Philosophers in Conversation with Western Tradition (New York, Columbia University Press, 2018). In Search of Africa(s). Universalism and Decolonial Thought (co-author of the dialogue: Jean-Loup Amselle), Cambridge, UK & Medford, MA, Polity Press, 2020.  Professor Diagne is co-director of Ethiopiques, a Senegalese journal of literature and philosophy, and is on the editorial board of Présence Africaine (Paris), among several other scientific institutions.

Among Professor Diagne’s honours are Chevalier dans l’Ordre national du Lion, from the Government of Senegal, as well as Grand Croix dans l’Ordre national du Mérite and Officier de l'Ordre National des Arts et Lettres from the French government.  An associate member of the Royal Academy of Belgium and a member of the American Academy of Arts and Sciences, Professor Diagne also served on the Aga Khan Award for Architecture Master Jury in 2010.

Marina Tabassum é diretora do MTA (Marina Tabassum Architects), fundado em 2005 e sediado em Daca, Bangladesh. O MTA procura estabelecer uma linguagem de arquitetura que seja contemporânea, mas enraizada na cultura local. O estúdio procura deliberadamente manter uma dimensão ideal, sendo os projetos cuidadosamente escolhidos e limitados no seu número. Estes incluem centros comunitários, escolas públicas, museus e estâncias ecológicas.

A Sra. Tabassum formou-se na Universidade de Engenharia e Tecnologia do Bangladesh em 1995. No mesmo ano, com Kashef Chowdhury, fundou a URBANA, da qual foi sócia durante 10 anos. Em 1997, apenas dois anos após a sua fundação, a URBANA venceu uma competição nacional para projetar o Monumento da Independência do Bangladesh e o Museu da Guerra da Libertação.

A Sra. Tabassum é diretora académica do Instituto de Arquitetura, Paisagens e Povoados de Bengala. Foi Crítica de Design em Arquitetura da Aga Khan na Escola de Pós-Graduação de Design da Universidade de Harvard no outono de 2017, e é membro do Grupo Consultivo do Programa Aga Khan. Lecionou Estúdio Avançado de Design como professora convidada na Universidade do Texas em 2015 e na BRAC University entre 2005 e 2010.

A Sra. Tabassum faz parte do Conselho de Administração da Prokritee, uma organização de comércio justo que capacita mulheres do Bangladesh através da exportação de objetos artesanais. Em colaboração com a Plataforma de Ações Comunitárias e Arquitetura, iniciou projetos "Casa de 2000 dólares" em várias aldeias em redor da Estância de Panigram, atualmente em construção. Em 2011, trabalhou com a Hyder Consulting Middle East para criar o Regulamento e Diretrizes de Desenvolvimento da Mesquita de Abu Dhabi.

Em 2016, a Sra. Tabassum recebeu o Prémio Aga Khan para a Arquitetura para a Mesquita de Bait ur Rouf em Daca. Outro dos seus projetos, o Pavilion Apartment, foi finalista do Prémio em 2004. Também em 2004, recebeu o Prémio Arquiteto do Ano (AYA) da Índia pelo seu projeto NEK10 em Daca. Recebeu o prémio Ananya Shirshwa Dash 2005, que distingue as mulheres no Bangladesh pelas suas proezas excecionais.