Numa era de alterações climáticas surgem a um ritmo acentuado, reduzir a desflorestação e levar a cabo esforços essenciais de reflorestamento tornou-se um objetivo fundamental para a comunidade internacional e para muitos governos nacionais. Como apelou o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) aos seus seguidores: "Quando chegar o último dia, quem tiver um rebento de palmeira na mão deverá plantá-lo." A AKDN plantou mais de 130 milhões de árvores como parte de atividades que incluem a recuperação de terrenos em zonas áridas e despojadas. As árvores servem para capturar o carbono, o que atenua o efeito das alterações climáticas e contribui para a biodiversidade, e fornecem aos agricultores recursos de longo prazo para alimentação, forragem, combustível e materiais de construção. Os esforços da AKDN foram levados a cabo com sucesso em vários ambientes diferentes, desde as planícies costeiras do Quénia - onde o problema da seca tem levantado desafios extraordinários - às de alta montanha do norte do Paquistão, Afeganistão e Tajiquistão. Estas atividades incluem a construção ou reparação de sistemas de irrigação e a criação de barragens filtrantes, poços de "recarga" e medidas de conservação associadas, incluindo sistemas de captação de águas pluviais e sistemas de irrigação por gotejamento e aspersão. Numa era de horizontes diminuídos e de cenários do dia do juízo final, projetos como estes recordam-nos de que existem soluções - que todos podem, e talvez devam, "plantar uma árvore".

"Cada geração deve deixar aos seus descendentes um ambiente social e físico melhorado e sustentável".
Discurso de Sua Alteza o Aga Khan na cerimónia do IX Ciclo do Prémio Aga Khan para a Arquitetura (Nova Deli, Índia) - 27 de Novembro de 2004