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Quando uma pessoa se sente “ansiosa” por voltar ao trabalho num hospital durante uma pandemia, éseguro afirmar que essa pessoa encontrou a sua vocação. É o caso do Dr. Mehdi Irfani, estagiário no Hospital da Universidade Aga Khan em Karachi, Paquistão. O Dr. Irfani, que se formou o ano passado na Universidade Aga Khan e é ex-aluno da Escola Secundária Aga Khan de Gilgit, está a contar os dias para o final do seu período de quarentena, depois de ter testado positivo para COVID-19 após ter estado em contato com um paciente em serviço.
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Jamila Bahar estudou na Escola Secundária Aga Khan de Kuragh, tendo depois ingressado no programa de enfermagem do Hospital da Universidade Aga Khan, em Karachi. Formada há apenas quatro meses, Jamila viu-se lançada às profundezas da sua profissão por este surto viral. Admite que o stress relacionado com o trabalho aumentou, mas graças às formações de proteção pessoal que ela e os seus colegas receberam, diz-se confiante em ir trabalhar todos os dias. Também ela foi colocada em isolamento após ter estado em contacto com um paciente positivo para COVID-19, mas felizmente o seu teste deu negativo. Jamila diz que gostaria de se vir a especializar em enfermagem em saúde mental.
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A carga de trabalho também aumentou, diz a Dra. Musani, devido ao facto de ter havido médicos infetados que foram incapazes de continuar as suas funções. No entanto, ela diz: “A medicina é a única profissão para mim. Nasci para fazer este trabalho.” Entretanto, vai mantendo a distância em relação aos seus familiares em casa, cozinhando e comendo separados para protegê-los.
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Por enquanto, tal como os seus colegas em todo o mundo, a Dra. Irfani está ansiosa por voltar ao trabalho: "Os profissionais de saúde são necessários agora mais do que nunca, e eu quero fazer a minha parte."