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  • Lola Jobirova, empresária e cliente do First MicroFinance Bank em Dushanbe, Tajiquistão.
    AKDN
A história de Lola Jobirova

Após o casamento, Lola Jobirova mudou-se da área rural de Varzob para a capital Dushanbe. Começou a trabalhar com a sogra, que costurava e vendia colchões, para sustentar a família e pagar as propinas escolares dos seus quatro filhos.  Com o aumento do preço das matérias-primas no Tajiquistão, Lola precisou de pedir um empréstimo. Já havia tido uma má experiência com o microfinanciamento, mas a crescente pressão financeira do negócio e da situação familiar não lhe deram muita escolha.

Com o apoio de um familiar, Lola dirigiu-se ao First MicroFinance Bank do Tajiquistão em 2004 para pedir um empréstimo de 6000 somoni (aprox. 548 euros). Nos oito anos seguintes, Lola obteve 15 empréstimos, alguns tão elevados como 400 000 somoni (36 510 euros), à medida que o FMFB a apoiou na criação e desenvolvimento do seu próprio negócio. Ela usou estes empréstimos para investir na importação de matérias-primas, na diversificação dos seus produtos, comprando oito novas máquinas de costura e transferindo o negócio para um local maior. Estes investimentos foram impulsionados por isso e contribuíram para uma maior procura pelos seus serviços; agora recebe encomendas de instituições governamentais, escolas e grandes empresas. Para além disso, com um empréstimo do FMFB em 2013 de 168 000 somoni (15 335 euros), Lola abriu uma loja de conveniência que é agora gerido pelo marido.

Financeiramente independente, a trabalhar com o marido e criando empregos para outras mulheres e membros da família, Lola conseguiu aumentar os seus lucros dos 350-400 somoni por dia, antes do primeiro empréstimo, para os 1500 somoni atuais. Como mãe, a educação dos seus filhos sempre foi a sua maior prioridade. Lola diz que o FMFB lhe permitiu alcançar a segurança financeira para si e para a sua família, e “cumprir as suas obrigações sociais e ser reconhecida na comunidade.” Hoje, ela e o marido conseguiram pagar os casamentos das suas duas filhas, mudar-se de um pequeno apartamento que alugavam para a sua própria casa de dois andares para os dois filhos, e economizar mais de 70 000 somoni (6389 euros) que podem ser usados em eventuais dificuldades financeiras, ao mesmo tempo que possuem um negócio que continua a expandir-se.

Lola elogia a FMFB pela sua transparência e orientação. Ela diz que entre os aspetos mais positivos do Banco está o fato de saber “a data em que tenho de pagar o meu empréstimo e como me preparar para isso." Com o apoio do FMFB, Lola e o marido planeiam terminar a casa que estão a construir e transferir as suas operações de produção para um espaço ainda maior. Ela também pretende alcançar a autossustentabilidade total para o seu negócio, deixando de precisar de empréstimos.