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  • A Première Agence de Microfinance (PAMF), filial de Banfora, Burkina Faso, Agência Aga Khan para o Microfinanciamento (AKAM).
    AKDN / Lucas Cuervo Moura
  • A Première Agence de Microfinance Burkina Faso faz parte da Agência Aga Khan para o Microfinanciamento (AKAM). Os objetivos principais da AKAM são reduzir a pobreza, diminuir a vulnerabilidade dos mais carenciados e minimizar a exclusão económica e social. O objetivo final da AKAM é melhorar a qualidade de vida, ajudando as pessoas a aumentar os seus rendimentos, a tornarem-se autossuficientes e a obter as competências necessárias para serem competitivos nos principais mercados financeiros.
    AKDN / Lucas Cuervo Moura
  • A Première Agence de Microfinance (PAMF) Burkina Faso oferece crédito para a engorda de animais, armazenamento de cereais, fertilizantes e sementes a mais de 3000 aldeões.
    AKDN / Lucas Cuervo Moura
Microfinanciamento

A Première Agence de Microfinance Burkina Faso (PAMF-B) foi fundada em 2006 e está entre os projetos de desenvolvimento económico da AKDN, que incluem apoio à indústria do algodão (Faso Coton), indústria do açúcar (SOSUCO) e indústria do plástico (Fasoplast). As iniciativas da AKDN também se estendem às atividades culturais. Estas atividades fazem da AKDN um dos maiores empregadores do país.

O Burkina Faso é um país de baixos rendimentos e sem costa marítima, com 20 milhões de habitantes. A economia depende fortemente da agricultura, silvicultura e pecuária, correspondendo a cerca de um terço da produção económica e empregando mais de 90% do mercado de trabalho.

A PAMF-B está entre os três principais operadores de média dimensão no setor do microfinanciamento no que ao número de clientes, valores de empréstimos, pagamentos e portefólio de poupanças diz respeito. O pequeno mas crescente setor é dominado pela Réseau des Caisses Populaires du Burkina, que serve 60% dos clientes de MFI e corresponde a 80% das economias e do portefólio ativo. Há mais de uma dúzia de MFI de média dimensão, assim como um grande número de instituições mais pequenas. O setor é supervisionado por regulamentação governamental e supervisionado ao nível regional pelo Banco Central da União da África Ocidental.

A PAMF-B foi ampliando progressivamente a sua presença no terreno. Ao passo que 86% dos seus clientes estão em áreas rurais e usam empréstimos agrícolas e pecuários, a PAMF-B abriu filiais em áreas urbanas para servir o comércio e pequenas empresas, num esforço para equilibrar o seu portefólio e expandir o seu leque de clientes. Cerca de 30% dos mutuários e depositantes são mulheres.

A PAMF-B tem tido uma forte tradição no setor agrícola. O produto de empréstimo coletivo ajuda os clientes rurais a pagar as matérias-primas e propõe condições de pagamento adaptadas ao final da colheita ou das vendas. Esta flexibilidade é usada repetidamente pelos clientes, tendo criado uma base de clientes fieis. O sistema funciona com base numa garantia social, e não financeira, da parte de cada corresponsável individual pelo empréstimo. A PAMF-B está agora concentrada na introdução de serviços financeiros para ajudar pequenos agricultores em áreas rurais com produtos agrícolas específicos, com ênfase no arroz, mandioca, milho e pecuária. Faz igualmente parte de um grupo selecionado pelo governo para participar num programa nacional de impulso do setor agrícola. A aposta nos Serviços Financeiros Digitais é um objetivo para o futuro próximo.