Está aqui

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  • No seu discurso, a Primeira-Dama do Quénia, Sua Excelência Margaret Kenyatta, agradeceu à Princesa Zahra, à AKDN e aos parceiros pelo lançamento do programa de cardiologia e o Laboratório de Cateterismo de última geração, afirmando que isso irá aumentar o acesso ao diagnóstico de qualidade e em tempo útil e ao tratamento correto não apenas para as comunidades da região da Costa, mas para todo o país. A Primeira-Dama com o Princesa Zahra Aga Khan.
    AKDN / Aziz Islamshah
Inauguração do laboratório de cateterismo cardíaco no Hospital Aga Khan, Mombaça

Princesa Zahra Aga Khan,
parceiros de desenvolvimento,
ilustres convidados, senhoras e senhores.

Bom dia,

é um prazer estar aqui convosco hoje de manhã na inauguração de uma iniciativa que irá salvar milhares de vidas no Quénia.

Estou feliz por estar de novo com muitos de vocês, caros amigos e com a família Aga Khan que, em conjunto nos últimos quatro anos trabalharam comigo para melhorar a vida das mães e crianças do Quénia.

Hoje estamos aqui reunidos para assistir à inauguração de um investimento histórico e inovador do laboratório de cateterismo cardíaco de ponta, o mais recente no Quénia e o primeiro do género fora de Nairobi.

Gostaria de manifestar o meu mais profundo agradecimento à Princesa Zahra, à Rede Aga Khan para o Desenvolvimento e aos parceiros responsáveis por esta importante iniciativa que irá melhorar o acesso a diagnósticos de qualidade, a tratamento atempado e preciso, não apenas nas comunidades costeiras, mas em todo o país.

Felicito a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento pelo investimento estratégico de 1 milhão de dólares, que irá servir não só aproximar o acesso aos serviços de saúde das comunidades através da criação de mais instalações de saúde. Esta nova instalação irá aliviar a pressão existente nos hospitais de referência e nos especialistas.

Fomos informados que a doença arterial coronária vai ser a principal causa de mortalidade na África Subsariana e, infelizmente, as comunidades vulneráveis continuam a sofrer as consequências desta doença. No Quénia, todos os anos ocorrem mais de 3000 mortes evitáveis que afetam essencialmente os mais novos, o segmento produtivo do nosso país. 

Lidar com este novo fenómeno requer uma visão alinhada, o desenvolvimento de parcerias fiáveis e fortes entre o setor público, profissionais, parceiros de desenvolvimento e o setor privado. O Quénia passou a última década a lidar com o problema do acesso a cuidados de saúde de qualidade. O progresso para resolver este problema é digno de louvor e vai continuar a ser o foco durante a próxima década.

Na minha viagem ao abrigo da iniciativa “Beyond Zero” e percorri 47 países, fiquei horrorizada com o desespero e os custos que as famílias enfrentam devido a acesso limitado, obstáculos financeiros e informação limitada sobre cuidados preventivos. Mas também assisti ao inestimável papel primordial que as parcerias desempenham no impacte positivo das comunidades e no agradecimento ao esforço por parte das comunidades de expandir o acesso a cuidados de saúde de qualidade, oportunos e económicos. É por esse motivo que estou tão entusiasmada por fazer parte desta parceria que vai ter um impacte direto para resolver os problemas de famílias pobres e cidadãos vulneráveis. 

Este projeto hospital visionário que será implementado nos próximos dois anos promete oferecer a muitos quenianos um tratamento de diagnóstico imediato e melhorado, assim como dar formação a profissionais médicos e investigação. Estou também confiante que, em conjunto, vamos encontrar a abordagem correta para melhorar a consciência pública e desenvolver problemas práticas e sustentáveis para o tratamento de doenças cardiovasculares.

Após algumas breves observações, tenho o prazer de declarar que o Laboratório de cateterismo cardíaco no Centro de cardiologia está oficialmente inaugurado.

Obrigada.